OS JESUITAS E A EDUCAÇÃO
Inácio de Loyola fundou a Ordem Religiosa católica conhecida como OS JESUITAS no ano de 1534 com objetivos de deter o crescimento protestante em terras consideradas cristãs. Rapidamente os países europeus e as colônias da América Latina receberam os padres e membros da Companhia de Jesus, como eram chamados os Jesuítas. O alvo dos Jesuítas era a manutenção das crenças católicas através do ensino do catecismo católico e fazendo alianças com os poderes temporais para impedir a propagação da doutrina protestante.
Jesuitas e Bandeirantes
No Brasil os jesuítas associados ao governo católico que tinha idéias de exploração das colônias abriram as portas para os jesuítas catequizarem os índios e negros o que ajudaria também a manter a submissão dos conquistados.
Com o advento da reforma pombalina a educação antes controlada pelos jesuítas no Brasil, que visavam catequizar os colonos, perdeu espaço para os ideais do Marques de Pombal que agora queria dar ênfase a educação com intuito de preparar a classe estudantil para o trabalho fornecendo mão-de-obra para a industria que estavam em expansão.
Os jesuítas desempenharam significativo papel para manter o Estado brasileiro como colônia de Portugal acobertando as explorações das riquezas do Brasil, em contrapartida os jesuítas tinham carta branca para controlar a educação e conseqüentemente favorecendo a expansão católica no Brasil, ainda que para isso tenha abençoado o regime de exploração. Sobre esta união dos jesuítas com os colonizadores portugueses um texto do Curso de Licenciatura em História da Unimes(Santos) diz:
“É claro, que a educação institucionalizada propagada pelos jesuítas, assentou-
se em território brasileiro com grande facilidade, pois se afinou
com a idéia de colonização e sociedade mercantilista empregada pelos
portugueses. Os jesuítas mantêm e reproduzem a visão do colono português que objetivava a produção e a exploração para fins de mercado.
Servis à camada burguesa instalada no Brasil Colônia, os jesuítas eram
considerados convenientes e importantes para a manutenção do status
quo português, colonizador, depredador e explorador da mão-de-obra dos
índios e escravos”.
RATIO STUDIORUM
Os jesuítas tinham um plano educacional cuja metodologia era padronizada como mostra o documento chamado:
Ratio atque Instituto Studiorum.
Este sistema educativo foi o primeiro implantado no Brasil que tinha como alvo a elite da colônia, pois os jesuítas queria conquistar ideologicamente a classe dominante, o povo simplesmente por efeito gravitacional iria acatar os ideais dos dominadores.
“Por volta de 1570, havia cerca de 05 escolas de instrução elementar e 03
colégios. As escolas de instrução elementar mantinham cursos de Letras
(gramática latina, humanidades e retórica) e Filosofia (lógica, metafísica,
moral, matemática e ciências físicas e naturais) considerados cursos secundários.
Ofereciam, também, cursos de Teologia e Ciências Sagradas, considerados
de nível superior para formação de sacerdotes.” (Unimes)
Em 1759 termina o ciclo educacional dos jesuítas no Brasil, pois estes foram expulsos do Brasil passando o país a sofrer uma ampla reforma na educação, o ensino católico perde terreno para o ensino profissionalizante com as novas regras ditadas pelo Marquês de Pombal.
Ce site est un travail de recherche et des notes sur les erreurs doctrinales de l'Église catholique romaine, et une enquête de son histoire. (Ecrit par scribe Valdemir Mota de Menezes)
vendredi 13 novembre 2009
CAPITALISMO E CATOLICISMO
Cabe destaque que a igreja católica entendia que a única forma de riqueza
era a terra, desconsiderando e repugnando qualquer outra forma de atividade
ou trabalho que obtivesse lucro. É claro, que o centro da atividade comercial
é o lucro e, portanto, essa filosofia religiosa afrontava diretamente
a essência do capitalismo. (Licenciatura em História- Unimes)
O que me chama a atenção no estudo da história da humanidade é que certos conceitos em determinado tempo e lugar é tido como a mais absoluta verdade e que seja impensável sua contestação e depois com o passar das gerações voltamos a nos perguntar: Como pode todo uma geração pensar do mesmo modo e ter o mesmo conceito sobre tal assunto e agora você não acha uma viva alma que defenda aquele pensamento???
Por esta razão sou muito crítico com respeito ao espírito da minha geração e os conceitos de politicamente correto, porque sei que outra geração olhará para trás e se perguntará: Como pudemos ser tão idiotas???
Hoje o capitalismo é aceito pelo catolicismo, nenhum católico é punido ou excomungado por defender ou praticar atos típicos do capitalismo como comércio e a prática de empréstimo financeiro visando lucro.
era a terra, desconsiderando e repugnando qualquer outra forma de atividade
ou trabalho que obtivesse lucro. É claro, que o centro da atividade comercial
é o lucro e, portanto, essa filosofia religiosa afrontava diretamente
a essência do capitalismo. (Licenciatura em História- Unimes)
O que me chama a atenção no estudo da história da humanidade é que certos conceitos em determinado tempo e lugar é tido como a mais absoluta verdade e que seja impensável sua contestação e depois com o passar das gerações voltamos a nos perguntar: Como pode todo uma geração pensar do mesmo modo e ter o mesmo conceito sobre tal assunto e agora você não acha uma viva alma que defenda aquele pensamento???
Por esta razão sou muito crítico com respeito ao espírito da minha geração e os conceitos de politicamente correto, porque sei que outra geração olhará para trás e se perguntará: Como pudemos ser tão idiotas???
Hoje o capitalismo é aceito pelo catolicismo, nenhum católico é punido ou excomungado por defender ou praticar atos típicos do capitalismo como comércio e a prática de empréstimo financeiro visando lucro.
SIMONIA
A igreja se preocupava mais com as questões políticas e econômicas do
que com as questões religiosas. A venda de cargos eclesiásticos, relíquias
e indulgências eram recorrentes. As indulgências provocaram críticas por
parte de Martinho Lutero, monge agostiniano, que não aceitava a idéia de
que cada cristão pecador poderia comprar o seu perdão no céu. (CURSO DE HISTÓRIA – UNIMES)
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